segunda-feira, 3 de agosto de 2015

QUEM EU AMO NÃO ME QUER, QUEM ME QUER MANDEI EMBORA…

quem amo não me quer
Hoje, depois de ouvir mais uma história, no meio de tantas que escuto e que vivo, decidi escrever a respeito. Não pra tentar chegar a uma resposta, mas quem sabe pra entender um pouco mais sobre isso. Quero falar sobre o “oito ou oitenta” das relações ou quase relações. Sobre querer quem não nos quer ou quem não nos quer do mesmo jeito e na mesma hora que nós queremos. Digo quase relações porque algumas não chegam a isso, já que as chances de acontecer são bloqueadas logo de cara por uma das partes.
Tá, eu explico. Posso estar exagerando, mas é super comum o fato de não querermos alguém quando este se mostra disponível demais. Em contrapartida, nos atrai absurdamente quem não corresponde aos nossos sentimentos. Ou será que seria quem não corresponde às nossas expectativas? Vou dar um exemplo, a mulher sai com o cara, curte ele e vice versa, e no outro dia o bendito liga e quer saber mais sobre ela, então sugere um happy hour, almoço ou qualquer outro programa pra poderem conversar. Ela topa e tudo rola às mil maravilhas. O bofe realmente está interessado, e mostra isso através de mensagens de bom dia e boa noite sempre, reforça isso curtindo as fotos no Facebook e todo o resto que qualquer uma tanto espera. O que deveria ser a realização pra tantas reclamantes por aí, acaba se tornando um super repelente e ela, mais do que depressa, dá um jeito de cortar o cara. É possível observar que ele espantou a gatinha por mostrar que estava super na dela. Ok, a pessoa não é obrigada a continuar com algo já que não curtiu a “abordagem”.
Porém (e é aqui que entra a minha dúvida e quem sabe a de muita gente), caso aconteça o contrário, caso tenha rolado tudo isso, mas depois desse segundo ou terceiro encontro ELE decida ir mais de leve, chama menos no whats, ou pior, só responde as mensagens que ela manda, etc. Por que, abençoadas de Deus, nessa hora caímos de quatro pelo cara? Por que somente quando sentimos que pode escapar é que nos sentimos atraídas? Às vezes, ele tem muitas das características que desejamos, é parecido com a gente, deu liga, mas se não pisou no freio parece que perde todo o encanto. Falamos isso DELES, só que se formos analisar mais a fundo, facilmente vamos perceber que não é uma característica exclusiva da classe masculina.
Olha, de verdade, ainda não consegui encontrar uma boa explicação. Tô querendo focar nas mulheres, porque com os caras me parece que funciona um pouco diferente. Penso que mexe mais com a coisa da conquista, que pende mais pro lado do perder a graça quando a caça não exige grandes desafios do predador. E quando o “serviço” é muito facilitado eles buscam novas oportunidades. Não que isso seja bacana ou que eles tenham esse “direito” (não achei palavra melhor), mas vejo como algo encalacrado demais pra ser modificado. Peço desculpas caso esteja falando bobagem, mas os homens de modo geral perdem o interesse muito rápido e, tendo em vista a facilidade com que as coisas estão chegando até eles, acabam tendo a possibilidade de experimentar de tudo um pouco, sem medida e sem apego. Claro que não tô generalizando, pois jamais perderei a fé nas exceções, minha adorável crença nas queridas exceções. Só que é o que normalmente vejo por aí.
Enfim, acho que esse texto é um autoretrato, já que as minhas escolhas parecem ser sempre as mais trabalhosas, digamos assim. Mas, como acredito que o mesmo dilema atinge muita gente por aí, essa leitura fica como uma reflexão. Caso tenha sua opinião sobre o assunto, ficarei feliz em ouvi-la! E, enquanto isso, deixo as coisas rolarem e sigo a vida, sofrendo por alguém aqui, enquanto alguém sofre por mim acolá…